quinta-feira, 10 de julho de 2008

Bem vindos ao MEGA MEGA post da 59.ª gala dos tesourinhos deprimentes n.º 2! Nesta edição, vamos ter:

-Grandes cómicos: Charlie Chaplin
-Grandes comédias - o grande ditador
-Dois excertos do filme
-Pérolas da versão portuguesa do Dragon Ball Z - episódio 1 e episódio especial
-E para terminar, a versão dos moonspell do Noddy!

Grandes Cómicos
Charlie Chaplin

Charles Spencer Chaplin Jr. (Londres, 16 de Abril de 1889 – Corsier-sur-Vevey, 25 de Dezembro de 1977) foi um actor, director, roteirista e músico britânico nascido na Inglaterra.
O seu principal e mais conhecido personagem é conhecido como Charlot, na França e no mundo francófono, na Itália, Espanha, Portugal, Grécia, Roménia e Turquia, e como Carlitos, no Brasil: um andarilho pobretão com as maneiras refinadas e a dignidade de um gentleman, usando um fraque preto esgarçado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número, um chapéu-coco ou cartola, uma bengala de bambu e - sua marca pessoal - um pequeno bigode.
Chaplin foi uma das personalidades mais criativas que atravessou a era do cinema mudo; actuou, dirigiu, escreveu, produziu e financiou seus próprios filmes.
Foi também um talentoso jogador de xadrez e chegou a enfrentar o campeão estadunidense Samuel Reshevsky.
Charlie Chaplin, que era canhoto nasceu em Walworth, Londres, dos pais Sr. Charles e Hannah Harriette Hill, ambos artistas de music-hall. Os seus pais separaram-se logo após o seu nascimento, deixando-o aos cuidados de sua mãe cada vez mais instável emocionalmente. Em 1896, ela ficou desempregada e não conseguia encontrar outro emprego; Charlie e o seu meio-irmão mais velho Sydney tinham de ser deixados numa casa de trabalho em Lambeth, mudando-se após várias semanas para a Escola Hanwell para Crianças Órfãs e Destituídas. O seu pai faleceu com problemas de vício em bebida quando Charlie tinha 12 anos de idade, e a sua mãe ficou com sérios problemas mentais e mais tarde foi admitida no Asilo Cane Hill próximo a Croydon. Ela faleceu em 1928.

Chaplin subiu ao palco pela primeira vez aos 5 anos, em 1894, quando representou no music hall diante da sua mãe, que lhe ensinou a cantar e a representar. Ainda criança esteve de cama por duas semanas devido a uma séria doença quando, à noite, a sua mãe sentava-se na janela e representava o que acontecia fora de casa. Em 1900, com 11 anos, ele conseguiu com a ajuda do irmão o papel cómico do gato em uma pantomima, Cinderela no "London Hippodrome". Em 1903 ele participou de "Jim, a romance of cockyne", após o que assumiu o seu primeiro trabalho regular, como o entregador de jornal Billy em Sherlock Holmes, um papel que representou até 1906.
A este, seguiu-se o Court Circus de Casey, um show de variedades e, no ano seguinte, ele tornou-se o palhaço em "Fun Factory" de Fred Karno, companhia de comédia-pastelão. De acordo com registos de imigração, ele chegou aos Estados Unidos da América com a trupe de Karno em 2 de Outubro, 1912. Na Companhia de Karno estava Arthur Stanley Jefferson, que se tornaria conhecido e amado como Stan Laurel, o estica da conhecida dupla «bucha e estica». Chaplin e Laurel preferiram compartilhar um quarto numa pensão. A actuação de Chaplin foi eventualmente vista pelo produtor de filmes Mack Sennett, que o contratou para o seu estúdio, o Keystone Film Company. Embora inicialmente Chaplin tivesse dificuldade para se ajustar ao estilo de acção da Keystone filme, ele logo adaptou-se e floresceu no meio. Isto foi possível, em parte, por Chaplin ter desenvolvido o personagem trampolim dele, eventualmente ganhando o controlo de direcção e criação em cima dos filmes dele que o permitiram tornar-se a grande estrela e talento da Keystone.
Em 1919, fundou o estúdio United Artists com Mary Pickford, Douglas Fairbanks, Pai e D. W. Griffith. Apesar dos filmes falados terem-se popularizado em 1927, Chaplin resistiu a usá-los até o final da 1930. Tempos Modernos foi sonorizado, embora praticamente não tenha personagens com falas, apenas Charles, que, em uma de suas cenas finais canta num restaurante, mas uma canção totalmente em mímica, onde os versos não significa nada pois a personagem havia esquecido sua letra, incapaz de decorá-la.
O Grande Ditador (The Great Dictator, 1940) foi o seu primeiro filme com falas. Foi, também, uma afronta a Adolf Hitler e ao fascismo que reinava na época. Foi filmado e lançado nos Estados Unidos um ano antes da entrada do país na Guerra. O papel de Chaplin era duplo: o de Adenoid Hynkel, clara alusão ao nome de Hitler, e de um barbeiro judeu. Hitler era um grande fã de filmes, e sabe-se que ele tenha visto o filme duas vezes (segundo registos de seu cinema particular). Após o descobrimento do Holocausto, Charlie informou que não conseguiria brincar com o regime nazista como brincou no filme se soubesse da extensão do problema.
Chaplin sempre foi esquerdista, quando não, da extrema esquerda. Vários dos seus filmes seguiram essa tendência, principalmente Tempos Modernos (Modern Times, 1936), que foi uma crítica à situação da classe operária e dos pobres em geral. É notória a implantação de conceitos Marxistas (Karl Marx, foi o fundador destes conceitos).
Chaplin ao dizer que iria viajar para Inglarerra junto com a sua noiva Oona O'Neill, esta que nunca tinha viajado para o exterior, em 1952, foi ameaçado que os seus bens iriam ser tomados pelo governo. A sua atitude foi surpreendente, sem questionar, disse que podia vender tudo! Quando resolveu retornar aos EUA foi proibido pelo Serviço de Imigração, com a cassação de seu visto, devido a acusações de "actividades anti-americanas", na época do macarthismo, num processo encabeçado por J. Edgar Hoover. Charlie decidiu-se então por permanecer na Europa, escolhendo morar na Suíça.
Pelo seu talento e alta inventividade além do domínio de todas as fases de confecção de filmes, Charlie Chaplin é reconhecido como um dos génios e a face da sua época.

Grandes comédias
«O grande ditador»
O filme começa durante a primeira guerra mundial. Chaplin é um cadete do exército da nação fictícia de Tomânia e tenta salvar um soldado chamado Schultz (Reginald Gardiner). O personagem de Chaplin perde a memória quando o avião dos dois colide com uma árvore. Schultz escapa das ferragens, e Chaplin passa seus próximos vinte anos no hospital, enquanto muitas mudanças acontecem em Tomânia: Adenóide Hynkel (também interpretado por Chaplin), agora o grande ditador da Tomânia, perseguia judeus com a ajuda dos ministros Garbitsch (Henry Daniell) e Herring (Billy Gilbert).

Curado, mas ainda com amnésia, Chaplin retorna à sua barbearia no gueto judeu, ainda sem saber da situação política da Tomânia. O barbeiro fica chocado quando tropas de choque quebram a janela de sua loja. Encontra, depois, um amor, Hannah, uma linda moradora do gueto.

Enquanto isso, Schultz, que recebeu várias promoções nesses vinte anos, reconhece o barbeiro e dá ordens às tropas de deixá-lo em paz. Hynkel tenta diminuir a repressão aos judeus quando uma oportunidade de negócios com um rico empresário judeu surge. Hynkel começa a ficar obcecado com poder, e aspira a dominação mundial. Há uma cena clássica onde Hynkel brinca com um globo inflável, para acidentalmente estourá-lo no final. Eventualmente, o empresário judeu recusa o acordo, e Hynkel reinstaura a perseguição aos judeus.

Schultz é contra a invasão ao gueto que Hynkel está planejando. O ditador manda o general para um campo de concentração. Schultz foge para o gueto e começa a planejar junto com os outros moradores do lugar uma forma de tirar Adenóide Hynkel do poder. No fim, ambos (Schultz e seu amigo barbeiro) são presos.

Hynkel tenta conseguir o apoio de Benzino Napaloni (Jack Oakie), ditador de Bactéria, para ajudá-lo na invasão de Osterlich. Depois de muitos conflitos (incluindo guerra de comida) entre os líderes, a invasão ocorre com sucesso. Hannah, que tinha fugido para Osterlich com seu pai, mais uma vez se encontra encurralada pelo regime de Hynkel.

Schultz e o barbeiro escapam do campo de concentração usando uniformes de soldados. Guardas confundem o barbeiro com o ditador Hynkel (com quem ele se parece muito). Ao mesmo tempo, Hynkel é preso pelos seus próprios soldados que acreditam que se trata do barbeiro.

O barbeiro, que havia assumido a identidade de Hynkel, é levado para a capital da Tomânia para um discurso de vitória. Tal discurso é o total oposto das idéias anti-semitas de Hynkel, expõem idéias democráticas há muito na cabeça do barbeiro.

Hannah ouve a voz do barbeiro no rádio, e fica surpresa quando ele se dirige a ela: "Hannah, está me ouvindo? Onde quer que esteja, olhe para cima! Olhe para cima, Hannah! As nuvens estão subindo, o sol está abrindo caminho! Estamos fora das trevas, indo em direção à luz! Estamos indo para um novo mundo; um mundo mais feliz, onde os homens vencerão a ganância, o ódio e a brutalidade. Olhe, Hannah!".

O filme termina com Hannah olhando para cima, com um sorriso no rosto.

dois excertos do filme

1-O mundo é uma bola (sem legendas)


2-O último discurso (legendado em brasileiro)


Pérolas da versão portuguesa do Dragon Ball Z - especial


Pérolas da versão portuguesa do Dragon Ball Z - episódio 1


Os moonspell cantam o Noddy


E não percam a próxima @#§& de post, porque nós TAMBÉM NÃO!!!

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