quarta-feira, 18 de março de 2009

Vídeos cómicos do hitler

Hitler revoltado


Hitler imitando o Lula


Hitler nas olimpíadas


Hitler banido do counter strike

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Homenagem a Andy Kaufman


Andrew Geoffrey Kaufman (Nova Iorque, 17 de janeiro de 1949 — Los Angeles, 16 de maio de 1984) foi um humorista e actor norte-americano.

A sua vida profissional foi atribulada. Contratado pela American Broadcasting Company (ABC) para actuar na sitcom «Táxi», interpretando o estrangeiro Latka Gravas, o humorista quebrou todas as estruturas da comédia convencional, apresentando números vanguardistas no teatro e em eventos públicos diversos. Conquistou o sucesso absoluto ao interpretar Elvis Presley e zombar de outras personalidades. Nesse universo, interpretava personagens que escondiam a sua verdadeira identidade, como o cantor Tony Clifton. Os seus números irreverentes e criativos tornaram-no célebre nos Estados Unidos. Fez sucesso no programa Saturday Night Live e ganhou a admiração de críticos e artistas diversos com as suas «performances».

Mas Kaufman não se considerava humorista e começou a realizar piadas herméticas para se relacionar com o público. Muitas vezes, irritava os seus espectadores com partidas, além de inventar falsas histórias para a imprensa americana. Kaufman queria ser o melhor artista do mundo e, após ser demitido da ABC, passou a fazer shows em ringues de luta livre, onde desafiava mulheres. Muitos o consideraram louco durante essa fase, mas Kaufman, muito além da realidade, estava a interpretar os seus personagens realísticos. Chegou a ler durante horas um romance para uma plateia maçada que pagara para vê-lo num espectáculo de humor. Essa concepção de humor levou-o ao ostracismo.

Em 1984 Kaufman anunciou que sofria de espécie rara de cancro no pulmão. A imprensa e alguns amigos e parentes do artista acreditaram na doença que o mataria pouco tempo depois.

Andy Kaufman foi homenageado com o filme «Homem na Lua», por Jim Carrey como Andy Kaufman e dirigido por Milos Forman.

Vídeos
Mighty mouse


Um momento da série Taxi


The real Andy Kaufman


Kaufman no Late Night


Momentos do filme «Homem na Lua»


trailer


e não percam o próximo post porque nós também não!!!

domingo, 14 de dezembro de 2008

deixas do mestre do humor nacional Raúl Solnado

A guerra de 1908



Java do general Junot



É do inimigo?


e não percam o próximo post TAMBÉM NÃO!!!

Patilhas e ventoinha e o caso do morto envergonhado

Era meia-noite, menos 220$00, da última prestação do relógio de sala de estar... a ver televisão.
Em casa do grande inventor de molas automáticas para a roupa, tudo corria normalmente.
O Sábio Palitovsky estava na biblioteca, a ler a página de anúncios do «Diabo de Notícias». Sua esposa, a senhora de Palitovsky, jogava à canasta com as três criadas de dentro. Na cozinha, a Licas Petisqueira
—cozinheira sindicalizada e com as cotas em dias—preparava o chá de flor de nêspera para a senhora, e o copo de bagaço-super para o sábio...
O ambiente era tranquilo... De súbito, ouviu-se um grito agudo, que fez estremecer os candelabros e outras pendurezas que caíam aristo-cràticamente dos tectos pintados a ouro.Era meia-noite, menos 220$00, da última prestação do relógio de sala de estar... a ver televisão.
Em casa do grande inventor de molas automáticas para a roupa, tudo corria normalmente.
O Sábio Palitovsky estava na biblioteca, a ler a página de anúncios do «Diabo de Notícias». Sua esposa, a senhora de Palitovsky, jogava à canasta com as três criadas de dentro. Na cozinha, a Licas Petisqueira —cozinheira sindicalizada e com as cotas em dias—preparava o chá de
flor de nêspera para a senhora, e o copo de bagaço-super para o sábio...
O ambiente era tranquilo... De súbito, ouviu-se um grito agudo, que fez estremecer os candelabros e outras pendurezas que caíam aristo-cràticamente dos tectos pintados a ouro.
A senhora de Palitovsky «arreou» a canasta sobre a mesa forrada de flanela azul, com 90 de largo, que tinha sido comprada num saldo de fim-de-estação, e correu à biblioteca. Ao abrir a pesada porta daquele cofre literário, viu com espanto que o seu esposo estava caído sobre a carpete, de barriga para o ar e com o rosto coberto por uma das mãos.
O morto tinha morrido envergonhado.
Imediatamente a viúva telefonou para a polícia, mas o assassino, ou assassinos, tinham cortado o fio telefónico. A senhora viúva de fresco, estava aturdida. Foi neste preciso instante que a Licas Petisqueira se lembrou de ir num pé e vir noutro, avisar o polícia de giro que, segundo mais tarde se provará, era realmente um polícia giro... Um bom farda, no dizer das cozinheiras lá da rua.
- Minha senhora!... Eu vou já!... disse a Licas - Ê preciso que a polícia tome conta desta ocorrência!...
- Vai, Licas - disse a senhora, e desmaiou logo a seguir.
As três criadas que tinham estado a jogar à canasta com a senhora, ainda não se tinham apercebido do que se passara. Foi então que uma delas, a Rosinha Peluda, observou:
-A senhora saiu aos gritos... Tratará havido alguma desgraça?
-A senhora, de vez em quando, tem aqueles ataques de estupidez...
Vamos continuar!-disse uma outra serviçal.
Até que a terceira criada de dentro resolveu ir ver o que se passava.
E então, outro grito se ouviu!
Aquilo era de gritos!

Quando a viúva despertou, encontrou todas as criadas caídas por terra...
-Oh, não me digam!... Também mataram as minhas três criadas de dentro!... E agora, como vou eu, sozinha, fazer o serviço da casa?...
Oh, estas criadas são horríveis! Até se deixam matar, só para não fazerem o serviço que lhes compete...
Enquanto esta cena triste e arrepiante se passava na residência do sábio Palitovsky, a cozinheira Liças Petisqueira, que sempre tinha saído à procura de um polícia de giro, tinha encontrado o que desejava...
-Oh, Gervásio, ainda bem que te encontro!
- Olá, Licas!... O que faz a minha queridinha aqui a estas horas, toda despenteadinha, e com as mâozinhas a cheirar a cebolazinha?
- Gervásio, preciso que me acompanhes !
-Não posso, Liças! Estou de serviço, e sabes bem que eu sempre gostei de cumprir com os regulamentos. Só saio daqui por duas horas...
- Meu amor, mas eu preciso que tu me acompanhes...
-Não insistas. Liças! Guarda o passeio para mais logo!
-Mas eu não quero que tu venhas passear comigo... Eu...
-Já sei! Queres que eu te leve ao cinema.
-Não!... Irra que tu és de compreensão lenta! Eu quero que tu venhas comigo a casa da minha patroa.
-Não penses nisso. A tua patroa pensa que eu vou lá para petiscar alguma coisa... Não! A casa da tua patroa, não vou!
- Mas tens que ir... Se não vaisa bem, vais a mal!
- Liças, não toques na farda, olha que eu dou-te voz de prisão!
- Presa já eu estou ao teu coração. ..
-Também eu, meu amor!... Licas, como eu gosto de ti... Para o ano, se tudo correr bem, casaremos na terra.
- Na terra ?! Então querias casar no mar?
- Não brinques, Liças!... Eu disse que casaríamos na terra, mas é na nossa terra natal!
-Casar no Natal?!... Que coisa tão estúpida...
-Liças, tira a caspa da cabecinha e faz o possível por me compreenderes... Eu quero que a gente
case na nossa terra... Percebes?!...
Em Piteiras de Cima!
-Ah!!!
-Até que enfim!...
- Gervásío, mas vem comigo a casa da minha patroa... É que assassinaram o senhor Palitovsky!
Ao ouvir estas palavras da cozinheira, o polícia arrancou a toda a velocidade, deixando a cozinheira meio aparvalhada, porque na outra metade já ela o era há muito, e em doses industriais...
O polícia chegou a casa do morto com a língua de fora... Fizera os cem metros em tempo «record»... Tocou a campainha, esperou e ninguém lhe abriu a porta. Mas, como era um polícia astuto, resolveu entrar pela porta de serviço. Entrou na cozinha e, quando espreitou pela porta da biblioteca, deu um grito e caiu para o lado...
Mais tarde, a cozinheira chegou também à residência, onde estavam todos caídos por terra... Foi a vez da Licas Petisqueira cair para o lado, tendo o cuidado de ir desmaiar mesmo ao lado do polícia...

Quando os detectives Patilhas e Ventoinha chegaram ao local do crime, o espectáculo era horrível!...
Na biblioteca estavam os corpos inertes do Sábio Palitovsky, de sua esposa, das três criadas de dentro, da cozinheira, e ainda do polícia...
- Oh, chefe isto até parece um cemitério!
-Que grande tragédia, Ventoinha!... Isto é o que se chama um crime por atacado...
Estavam os dois detectives a olhar para este cenário macabro, quando se ouviu um violento espirro...
-Santinho, chefe!
-Eu não espirrei. Ventoinha!
-O quê?!... Então!... Ai!...
E o Ventoinha desmaiou, e caiu em cima de um monte de corpos moribundos. Foi nesta altura que todos se levantaram, assustados, fazendo com que o Patilhas também desmaiasse...

Uma hora depois, só se encontravam na sala da biblioteca os corpos do Patilhas, do Ventoinha e do sábio Palitovsky... Todos os outros tinham fugido espavoridos... O Ventoinha foi o primeiro a despertar do des-maio. ..
Ao ver o seu chefe caído, deu uma gargalhada estúpida...
-Ai!... Ah!... Ah!... Agora já sei que o chefe também é medricas!... Ah!... Ah!... Ah!...
Ao ouvir estas gargalhadas, o Inspector Patilhas acordou...
-Ventoinha, eu-não desmaiei... Isto foi truque... Percebes?!... Foi truque...
-Pois... Foi truque... O chefe é um brincalhão, não é?!
-Ventoinha, vamos ao trabalho!... Primeiro, temos que saber se o morto está mesmo morto...
-Até cheira, chefe!... Está morto e bem morto... Só não percebo o motivo por que ficou com o rosto, tapado... Devia ter morrido envergonhado. ..
-Ventoinha, este homem não foi assassinado... Devia ter morrido de vergonha... Vês aqui este jornal?!
-Vejo sim, chefe!,.. Está aberto na página de anúncios...
-Devia ter morrido envergonhado por algum anúncio que aqui vem... Ventoinha, vamos procurar esse anúncio!...
-Talvez seja este: «Empregado, precisa-se, para escritório, que saiba inglês, francês, contabilidade, estenografia, expediente. Ordenado inicial 600$00 por mês...»
-Não! ...O caso devia ter sido mais inacreditável... Sim, porque um homem não pode morrer envergonhado por um caso vulgar... Tem que ser realmente um anúncio estúpido. ..
-Então, vamos procurar melhor...
Iam decorridos 53 minutos e 14 segundos, e os detectives Patilhas e Ventoinha ainda não tinham descoberto o anúncio que teria provocado a morte do sábio Palitovsky, quando o morto levantou a cabeça e disse:
-Eu não morri por causa do anúncio... Eu morri envergonhado porque... li no jornal a notícia da minha morte!... Que vergonha! Morrer sem ter pago as minhas dívidas!... Oh, que vergonha!
E, dizendo isto, o morto voltou ao seu estado primitivo, e o Inspector Patilhas disse ao seu ajudante:
-Se todos pensassem neste caso, ninguém morria sem vergonha...
- Realmente, há muito pouca vergonha, chefe!-acrescentou o Ventoinha.


E não peeeeeeeeeeeeeercam o próóóóó´ximo poooost porque nóóóó´s tambéééém nããããão!!!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Canal do blog

O nosso blog já tem um portal de vídeos no Sapo vídeos! os melhores videos de humor em http://videos.sapo.pt/ed34/playview/3
os melhores videos de humor
colem o endereço na barra de pesquisa fachavor

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Homenagem a Badaró (1933-2008)


Ele era o Chinesinho Lim Pó Pó. A figura do chinês de longos bigodes, sempre atrapalhado por não saber falar bem o "portugalês" e a perguntar constantemente "como ixpilico?", é, sem dúvida, a mais marcante de todas as personagens criadas por Badaró, o actor que dia 2 de Novembro faleceu, vítima de câncro. Tinha 75 anos.

Maulio Heidar Badaró nasceu no Brasil em 1933. Estreou-se com 19 anos como locutor na Rádio Record, em São Paulo. Em 1958, desfeito um noivado no Brasil, decidiu apanhar o avião para conhecer a Europa. Paris era o seu destino. Em Lisboa, onde ia só ficar por uns dias, para apresentar o espectáculo Fogo no Pandeiro, no Teatro Avenida, apaixonou-se de novo: pelas pessoas e pelos lugares. E foi ficando. Cabelo encaracolado, 1,68 metros de altura, sotaque carregado, Badaró revelou os dotes de humorista e começou a dar nas vistas nos palcos portugueses.

Entrou para o mundo da revista, fez amigos como Hermínia Silva, Raul Solnado e Vasco Morgado - uma amizade que lhe iria sair cara. Logo após o 25 de Abril, a polémica. Badaró insistiu em continuar a fazer os seus espectáculos que a crítica considerava "alienantes" por serem cómicos e por terem mulheres bonitas e semi-nuas. Criticado também por outros artistas, pateado e acusado de reaccionário, Badaró foi progressivamente afastando-se nos palcos e o sucesso só lhe voltaria a sorrir verdadeiramente na televisão - mas mesmo quando o público o elogiava, o seu sucesso nunca foi unânime.

"Tinha o rótulo de complicado. Paguei a factura bem paga e em muitas prestações", confessou numa entrevista em 1983. Anos mais tarde, acusava: "A crítica só é favorável a um determinado quadrante político ou número de amigos." Apesar de tudo, em 1994 naturalizou-se português sem sequer pôr a hipótese de manter a dupla nacionalidade.

Este ano, queria fazer um grande espectáculo no Parque Mayer para comemorar os 50 anos de carreira. Mas foi impedido pela doença. Além de Parkinson, lutava contra um câncro no estômago. O corpo seguirá para a Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, cumprindo o desejo do artista de que o seu corpo fosse entregue à ciência.

Texto adaptado de http://dn.sapo.pt/2008/11/02/artes/morreu_badaro_o_actor_criou_o_popula.html


Vídeos

Notícia na RTP (cliquem no endereço, se não funcionar, colem-no na barra de endereço)
http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=370912&tema=32

homenagem youtube



Programa «Heranças d'ouro» com badaró - parte 1


Programa «Heranças d'ouro» com badaró - parte 2


A barata


Dragon ball z



Esperemos que muitas gerações continuem a gostar dele.
Até sempre BADARÓ!